— A
Força Aérea é legalista, vai cumprir as leis — disse o brigadeiro, ao ser
indagado por jornalistas sobre qual seria o papel da FAB se o resultado das
urnas não confirmar a reeleição de Bolsonaro.
Baptista
Júnior explicou que haverá uma força tarefa das três Forças (Aeronáutica,
Marinha e Exército), coordenada pelo Ministério da Defesa, para ajudar na
logística da votação, como transporte de urnas e assegurar que a votação ocorra
em clima de tranquilidade.
—
Em todas as eleições, nós somos responsáveis por grande parte do transporte
das urnas. O voto de quem está em Santa Rosa do Purus (AC), de quem está em
Barcelos (AM), é caro para a gente, mas esse é o preço que a gente tem que
pagar pela participação democrática de todos os cidadãos que têm direito de
votar. Fazemos com muita eficiência, com muita confiança no resultado, no
transporte de todas as urnas — disse o brigadeiro, acrescentando:
—
E fazemos uma operação chamada GVA (Garantia da Votação e da Apuração),
em todas as eleições. Garantir que não ter confusão, que vai ser feito em clima
de tranquilidade a votação. Nós usamos todos os meios das três Forças.
O
brigadeiro deu as declarações em um café com jornalistas para explicar o
andamento dos projetos de aparelhamento da Força Aérea. Ele antecipou que ainda
neste mês, a Força lançará no exterior dois satélites radares, que poderão ser
utilizados no monitoramento de queimadas e desmatamento, além de garimpos, com
alta precisão.
Além
da ajuda logística, citada pelo brigadeiro, as Forças Armadas também participam
deste ano da Comissão de Transparência das Eleições (CTA), criada pelo Tribunal
Superior Eleitoral para acompanhar os preparativos do processo eleitoral. A
inclusão dos militares no grupo aconteceu diante de suspeitas, sem provas,
levantadas pelo presidente Jair Bolsonaro em relação à votação.
CURTA
NOSSA FANPAGE E PERFIL NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário