sexta-feira, 1 de abril de 2022

Professores de Arcoverde ficam sem aumento nos salários de março

                      Apesar da promessa feita pelo prefeito de Arcoverde, Wellington Maciel (MDB), de que assim que o projeto de reajuste do piso salarial dos professores fosse aprovado pela Câmara de Vereadores, o aumento já constaria na folha de pagamento, os professores da rede municipal de ensino não viram isso se concretizar. Os salários de março, pagos ontem, não veio com o reajuste de 33,24% aprovado pelos vereadores no dia 21 de março.

O pagamento da educação ocorreu nesta quinta-feira (31), mas sem o reajuste aprovado pela casa legislativa, apesar da lei ter sido sancionada no dia 23 de março, o que daria tempo suficiente de fazer uma folha suplementar para pagar o aumento.

O governo contesta e na tese do confronto, afirma que o pagamento do reajuste não saiu porque os “vereadores da oposição atrasaram a votação do projeto de lei”. Algo que é contestado por representantes do SINTEMA, afirmando que o governo foi que atrasou o envio do projeto à Casa James Pacheco. Nas redes sociais, a tribuna livre do mundo moderno, o presidente da Câmara, Vereador Siqueirinha, um dos acusados pelo governo de protelar a votação, contesta e acusa o governo pelo atraso.

“Depois de jogar no lixo a transparência, ao bloquear na justiça a CPI da AESA, agora o Sr. LW trava o aumento dos professores e com o objetivo de tentar culpar a Câmara pelos erros de sua administração desastrosa...Se não paga o aumento aos professores, a culpa é só do prefeito, porque o projeto foi aprovado em tempo pela câmara”, afirmou o presidente chamando a atenção para o que ele chama das “fakes News” lançadas nas redes sociais contra a Casa James Pacheco.

As vereadoras Zirleide Monteiro e Célia Galindo, também criticaram o fato do aumento não ser pago agora em março como prometido pelo prefeito e os vereadores da bancada governista.

“Piso nacional dos professores é lei federal. Porque a prefeitura de Arcoverde não fez a folha dos professores? Faltou vontade para preparar uma folha com menos de 250 professores? Absurdo”, afirmou Célia.

“Infelizmente o governo pisou na bola com os professores de Arcoverde. O aumento prometido e aprovado no último dia 21 de março, de forma incompleta como alertamos, não chegou ao bolso dos profissionais de educação do município. Não foi falta de tempo para se fazer uma folha suplementar, porque temos hoje um sistema de folha de pagamento informatizado. Ninguém mais usa o ábaco como calculadora. Creio que a prefeitura também não. É preciso ter palavra, cumprir ela e fazer valer o que se promete e se aprova em lei”, disse Zirleide. (Foto divulgação: Robson Lima)

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