Na
decisão, a juíza da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, Elizabeth Louro, exigiu
que Monique só fale com familiares ou advogados e não faça publicações em redes
sociais. Na decisão, a juíza citou ameaças que a mãe de Henry relatou estar
sofrendo na cadeia.
Até
as 16h, a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) não havia sido
comunicada da decisão.
A
juíza afirma estar ciente de um “furor público” contra a mãe de Henry, que
avalia não ser “coerente nem proporcional” em relação ao processo, mas avalia
que a manutenção da prisão preventiva também não a protege.
“O
ambiente carcerário, no que concerne à acusada Monique, não favorece a garantia
da ordem pública”, afirma Louro.
Para
Elizabeth Louro, a soltura de Monique não ameaça o curso de processo: “Não
vislumbro, razoavelmente, a possibilidade de a requerente exercer qualquer tipo
de influência sobre qualquer das testemunhas supostamente antes coagidas”, diz
a decisão.
Thiago
Minagé, advogado de Monique, comemora a decisão. Ele afirma que, “após um ano
de ataques, ofensas e agressões a teoria se aplicou na prática e o processo
continuará com seu curso normal”.
A
soltura de Monique acontece após um pedido da defesa, que afirmou que o
processo se estende mais do que necessário.
Na decisão, Louro citou os inúmeros pedidos feitos pela defesa de Jairinho, réu no mesmo processo, e diz que eventuais atrasos no processo podem ser atribuídos à defesa do ex-vereador. Na mesma decisão, a juíza negou pedido da defesa de Jairinho e manteve sua prisão preventiva.
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