Ontem
(23), o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao STF a abertura da
investigação, após a publicação de matérias na imprensa sobre suposto
favorecimento na liberação de recursos para prefeituras de municípios por meio
da intermediação de dois pastores. Ambos também são alvo do inquérito.
Na
decisão, a ministra também autorizou a oitiva dos citados e de cinco prefeitos.
Na
segunda-feira (21), uma reportagem divulgou um áudio em que o
ministro diz favorecer, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, prefeituras de
municípios ligados a dois pastores.
Em nota
divulgada à imprensa após a divulgação do áudio, Milton Ribeiro disse não
haver nenhum tipo de favorecimento na distribuição de verbas da pasta. Segundo
o ministro, a alocação de recursos federais segue a legislação orçamentária.
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (24), durante live nas suas redes sociais, que ele coloca "a cara no fogo" pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro. O chefe do Executivo disse que o titular da educação é alvo de "covardia" e que não "colocaria na agenda oficial" encontro com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura se ele estivesse "armando".
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