quarta-feira, 9 de março de 2022

Professores do Recife em greve na defesa do Piso Nacional

                       Professores da rede municipal do Recife deflagraram na segunda-feira (7) uma greve pedindo que a prefeitura cumpra a lei federal que estabelece o Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica, assinada em fevereiro deste ano. Com a mobilização, parte das turmas tiveram as aulas suspensas.

De acordo com a definição do Ministério da Educação (MEC), o piso nacional tem um aumento de 33,24%, chegando a R$ 3.845,63. Para chegar a esse valor, o Sindicato dos Professores Rede Municipal do Recife (Simpere) pede um reajuste de 33,23%.

Entretanto, a entidade afirmou que a gestão de João Campos (PSB) oferece 13,06%, pouco mais de um terço do que faria com que os salários dos professores chegasse ao mínimo estabelecido por lei. No Recife, há 325 escolas e creches ligadas à rede municipal.

Em Pernambuco, o governo concedeu reajuste de 35% no piso salarial dos professores, saindo de R$ 2.886,15 para R$ 3,9 mil.

Segundo o Simpere, a Secretaria de Educação do Recife entrou na Justiça com um pedido para decretar a ilegalidade da greve, mas o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou a solicitação.

Na Escola Municipal General Emídio Dantas Barreto, no bairro de Santo Amaro, e na Escola Municipal Pedro Augusto, na Soledade, ambas na região central do Recife, havia aulas para algumas turmas, na manhã desta segunda-feira.

De acordo com funcionários, isso ocorre porque a greve é feita pelos funcionários concursados. Os que foram contratados por meio de seleção simplificada seguem trabalhando. 

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