Segundo
os pesquisadores que a identificaram, pouco se sabe sobre a variante, mas
observou-se que ela é derivada de outra variante, a B.1.640, que está sob
vigilância da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi detectada em setembro de
2021 na República do Congo.
A
nova estirpe do SARS-CoV-2 tem 46 mutações ao todo, incluindo uma que está
associada ao possível aumento de contágios da Covid-19. Seu nome técnico ficou
definido como B.1.640.2.
Os
primeiros casos da variante foram identificados em Forcalquier, na região de
Provença-Alpes-Costa Azul na França. Em Marsellha, uma dezena de casos também
foi registrado, mas eles estavam associados a viagens a Camarões, país que faz
fronteira com a República do Congo.
O
IHU da cidade de Marselha é especializado em doenças infecciosas e é dirigido
pelo médico Didier Raoult — que chegou a receber uma advertência em 2021 da
Ordem de Médicos da França após violar um código de ética ao promover o uso de
remédio antimalária — hidroxicloroquina — como tratamento da Covid-19, mesmo
sem provas de sua eficácia.
A
informação foi divulgada pelas redes sociais do Instituto no início de
dezembro. Até o momento, não há nenhuma novidade sobre a nova variante.
Para
os infectologistas, não é necessário se preocupar com ela porque, pelos
resultados apresentados, ela não tem crescido pelo mundo. "Sim, precisamos
focar em variantes que estejam surgindo. Grandes cientistas já estão fazendo
isso. Só por isso que a nova variante foi identificada originalmente, semanas
atrás. No entanto, nem todas elas são preocupantes e não precisam aparecer em
manchetes assustadoras", diz a médica Emma Hodcroft do Nextstrain,
Institute of Social and Preventive Medicine (ISPM) da Suiça e da Universität
Bern.
Já
Tom Peacock, virologista do Departamento Imperial de Doenças Infecciosas da
Inglaterra, ressalta que a variante foi identificada antes da ômicron e que
realmente não é necessário se preocupar com a IHU ou B.1.640.2.
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