"Assim
que tivemos conhecimento de que um suspeito havia sido identificado pelo perfil
genético, que é uma prova técnica relevante, entramos em contato com os
delegados responsáveis pela investigação. Ainda ontem (11) delegados gravaram o
depoimento do homem, ao qual já tivemos acesso. O Ministério Público está
devolvendo o inquérito à Polícia Civil, para que sejam juntadas mais
informações. Sabemos que a Polícia fará o trabalho requisitado de forma
responsável, com foco na apuração dos fatos. E ao receber o relatório final da
investigação, o MPPE vai analisar o inquérito e apresentar, no tempo devido, a
sua manifestação", destacou Ângela Cruz.
A
coordenadora ressaltou ainda que o GACE está analisando minuciosamente os 24
volumes do inquérito policial a fim de compreender não apenas o crime, mas
também as circunstâncias correlatas, com base em evidências científicas
robustas que permitam a realização da persecução penal e uma eventual
condenação perante o Tribunal do Júri.
Já
o secretário de Defesa Social, Humberto Freite, descreveu na coletiva o
trabalho pericial desempenhado pela Polícia Científica para chegar ao resultado
técnico que apontou o autor do crime, um homem que já cumpre pena no sistema
prisional de Pernambuco pela prática de estupro de vulnerável. Ele informou
que, apesar do importante passo que foi a identificação do suspeito, as investigações
continuam.
"Reafirmei
ao procurador-geral o nosso compromisso de remeter todos os documentos e
diligências requisitados pelo MPPE. A prova científica e a confissão do acusado
permitiram o indiciamento, mas vamos prosseguir trabalhando em conjunto com a
Instituição", assegurou Freire.
O secretário de Defesa Social e a promotora de Justiça se reuniram com os pais de Beatriz, Lucia Mota e Sandro da Silva, pouco antes da coletiva de imprensa.
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