terça-feira, 7 de dezembro de 2021

PIB pernambucano cresce 0,7% no terceiro trimestre de 2021

                       Com um fôlego maior na recuperação econômica, o Produto Interno Bruto de Pernambuco (PIB/PE) apresentou crescimento de 0,7% no terceiro trimestre de 2021, em comparação com o trimestre anterior, agregando R$67,7 bilhões para a economia pernambucana. Ao contrário do Estado, o Brasil apresentou queda de 0,1% no mesmo período comparativo. Nos comparativos mensais, o PIB estadual revela alta de 0,9% em relação a agosto deste ano, e de 1,7% frente a setembro de 2020.

Os dados foram divulgados pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem). 

“A economia brasileira pode estar entrando em uma recessão técnica, mas Pernambuco não, porque apresentou um resultado positivo e interrompeu a sequência de resultados negativos. Esse resultado de 0,7% teve o suporte do setor de serviço que vinha em recuperação ao longo dos últimos meses, desde o ano passado, após a retomada das atividades. A agropecuária, que tem um peso menor, também foi positiva. Na indústria, o destaque negativo comparando o terceiro trimestre com o segundo, é decorrente do desempenho da indústria de formação”, destacou o diretor de Estudos e Pesquisas da Condepe/Fidem, Maurílio Lima. 

No terceiro trimestre, os números foram positivos com relação aos serviços (0,7%) e agropecuária (0,2%), e houve uma queda com relação à indústria (-3,4%), impactada pela redução no refino do petróleo. 
 
Na avaliação setorial no trimestre, em relação ao ano anterior, foram registrados os principais destaques no segmento da Agropecuária. As lavouras temporárias (5,9%) se sobressaíram com as produções de arroz, cana-de-açúcar, cebola, melão, tomate, abacaxi e batata doce. Nas lavouras permanentes (1,9%), destacam-se café, banana, maracujá, manga, limão, uva e coco-da-baía. Já a pecuária - bovinos, ovos, leite e aves- apresentou índice de 5,9%.

O setor industrial, no trimestre atual em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, apresentou queda, desta vez de -3,7%. Segundo Maurílio, a indústria de transformação foi a que mais impactou a retração do segmento, com -12,1%, puxada principalmente pelo coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, com uma queda de -72,1%.  

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