O
Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil
(Sindifisco) estima que mais auditores já tenham entregado os cargos, número
que pode se aproximar de 500. Eles estão deixando as funções de chefias e cargos
em comissão. Uma assembleia da categoria foi convocada para a quinta-feira.
O
Orçamento de 2022 promoveu um corte de R$ 675 milhões na verba para a gestão
das soluções informatizadas da Receita Federal, como os softwares ligados à
arrecadação e administração do Imposto de Renda. Originalmente a previsão era
de R$ 1,311 bilhão para essa finalidade.
O
sindicato argumenta que essa verba foi usada para custear reajuste salarial
para policiais federais, um pedido do presidente Jair Bolsonaro ao relator do
Orçamento, o deputado Hugo Leal (PSD-RJ).
Auditores
da Receita Federal, cujos salários básicos variam entre R$ 21 mil e R$ 27,3
mil, cobram a regulamentação do bônus de produtividade para os servidores, que
garante um pagamento extra de R$ 3 mil.
O Bônus de Eficiência e Produtividade na Atividade Tributária Aduaneira (BEP) foi criado via medida provisória em 2016 e convertido em lei em 2017, mas nunca foi regulamentado. Isso significa que ele não mede produtividade, já que todos os auditores e analistas tributários recebem.
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