terça-feira, 19 de outubro de 2021

SESC Arcoverde realiza roda de conversa sobre a violência contra as mulheres trans

                         O Sesc Arcoverde realiza nesta quarta-feira (20), às 19h, a roda de conversa “Violência contra mulheres trans: um recorte social, afetivo e inclusivo”, que vai abordar o cenário de violência e vulnerabilidade das mulheres trans e a ausência de políticas públicas voltadas para esse grupo. A roda de conversa faz parte da programação de palestras da mostra fotográfica “Violência: Depois do Caos, a Crua”, da fotógrafa Amannda Oliveira.

O bate-papo será com Irla Carrie (Professor de dança, atriz e ativista LGBT) e Alba Chalegre (Artista da Literatura) que será a mediadora da roda de conversa que acontece na biblioteca José Lins do Rêgo.

Dados do Ministério da Saúde mostram que entre 2014 e 2017 49% das agressões ocorreram dentro da residência das vítimas; ausência de políticas públicas e omissão do Legislativo tornam grupo ainda mais vulnerável, segundo revela a jornalista Aline GattoBoueri.

De acordo com o balanço anual realizado pelo Trans Murder Monitoring, 350 pessoas trans foram assassinadas entre 1º de outubro de 2019 e 30 de setembro de 2020. Na primeira posição, com 152 casos reportados, aparece o Brasil. México (com 57 homicídios), Estados Unidos (com 28), Colômbia (com 21) e Argentina (12) fecham as cinco primeiras posições.

A mostra fotográfica “Violência: Depois do Caos, a Crua”, fica em cartaz até o dia 8 de dezembro, com visitação gratuita nos seguintes horários: segunda e quarta, das 13h às 21h; terça e quinta, das 9h às 13h e das 18h às 21h. O objetivo da mostra é sensibilizar o público, por meio das histórias de dez mulheres que tiveram suas vidas marcadas pelas agressões físicas ou verbais, que o processo de violência – o caos, pode ter um final feliz para as mulheres – a cura.

As palestrantes:

Irla Carrie é artista da literatura do corpo e ativista LGBT. Atriz, bailarina, escritora, professora de danças populares, pesquisadora sobre a linguagem corporal e tudo que envolva movimento. Natural da cidade de Arcoverde/PE, fez sua trajetória passando pelos ensinamentos do tio integrante do Grupo de Dança Orokungo e pelas oficinas de teatro na Escola de Artes na Associação Estação da Cultura. Em 2010, lança seu primeiro livro “Um Registro tão Só”, o qual traz textos em prosa de temas variados. Após um ano em Aracaju (SE), retorna a terra natal e realiza desde 2019 a performance "O Manifesto - Viúva dos Sentidos", resultado de sua pesquisa prática na atuação, dança e literatura.

Alba Chalegre é artista da literatura. Leitora, pesquisadora e escritora. Formada em Letras pela UPE, vê a literatura como instrumento de transformação social. Natural da cidade da Pedra, a partir de 2010 começa a desenvolver atividades de produção cultural em Arcoverde, ano em que passou a residir na cidade. Foi coordenadora do NEC (Núcleo de Economia Criativa) da ACA - Associação Comercial de Arcoverde de setembro de 2016 a setembro de 2017 e fez parte do Laboratório de Autoria Literária José Rabelo de Vasconcelos do SESC Arcoverde, participando de grupos de estudos, seminários, oficinas e workshops voltados a produção literária e poética. 

CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL NO INSTAGRAM

https://www.instagram.com/afolhadascidades/

https://www.facebook.com/afolhadascidades/

Nenhum comentário:

Postar um comentário