O
bate-papo será com Irla Carrie (Professor de dança, atriz e ativista LGBT) e Alba
Chalegre (Artista da Literatura) que será a mediadora da roda de conversa que
acontece na biblioteca José Lins do Rêgo.
Dados
do Ministério da Saúde mostram que entre 2014 e 2017 49% das agressões ocorreram dentro da
residência das vítimas; ausência de políticas públicas e omissão do Legislativo
tornam grupo ainda mais vulnerável, segundo revela a jornalista Aline GattoBoueri.
De
acordo com o balanço anual realizado pelo Trans Murder Monitoring, 350 pessoas
trans foram assassinadas entre 1º de outubro de 2019 e 30 de setembro de 2020. Na
primeira posição, com 152 casos reportados, aparece o Brasil. México (com 57
homicídios), Estados Unidos (com 28), Colômbia (com 21) e Argentina (12) fecham
as cinco primeiras posições.
A mostra fotográfica “Violência: Depois
do Caos, a Crua”, fica em cartaz até o dia 8 de dezembro, com visitação
gratuita nos seguintes horários: segunda e quarta, das 13h às 21h; terça e
quinta, das 9h às 13h e das 18h às 21h. O objetivo da mostra é sensibilizar o
público, por meio das histórias de dez mulheres que tiveram suas vidas marcadas
pelas agressões físicas ou verbais, que o processo de violência – o caos, pode
ter um final feliz para as mulheres – a cura.
As palestrantes:
Irla Carrie é artista da literatura do corpo e ativista LGBT. Atriz,
bailarina, escritora, professora de danças populares, pesquisadora sobre a
linguagem corporal e tudo que envolva movimento. Natural da cidade de
Arcoverde/PE, fez sua trajetória passando pelos ensinamentos do tio integrante
do Grupo de Dança Orokungo e pelas oficinas de teatro na Escola de Artes na
Associação Estação da Cultura. Em 2010, lança seu primeiro livro “Um Registro
tão Só”, o qual traz textos em prosa de temas variados. Após um ano em Aracaju
(SE), retorna a terra natal e realiza desde 2019 a performance "O
Manifesto - Viúva dos Sentidos", resultado de sua pesquisa prática na
atuação, dança e literatura.
Alba Chalegre é artista da literatura. Leitora, pesquisadora e escritora. Formada em Letras pela UPE, vê a literatura como instrumento de transformação social. Natural da cidade da Pedra, a partir de 2010 começa a desenvolver atividades de produção cultural em Arcoverde, ano em que passou a residir na cidade. Foi coordenadora do NEC (Núcleo de Economia Criativa) da ACA - Associação Comercial de Arcoverde de setembro de 2016 a setembro de 2017 e fez parte do Laboratório de Autoria Literária José Rabelo de Vasconcelos do SESC Arcoverde, participando de grupos de estudos, seminários, oficinas e workshops voltados a produção literária e poética.
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