Renan ainda disse que pedirá a inclusão de mais oito pessoas no relatório, que
já estariam com nomes pacificados entre os senadores.
O
pedido de exclusão de Bolsonaro das redes se dá após a declaração do presidente
que associou a vacina contra a Covid-19 à Aids, em sua live semanal transmitida
na última quinta-feira (21). O Facebook e o Instagram derrubaram o material,
neste domingo (24), alegando que era contra suas políticas.
"Vou
pôr em votação para que Bolsonaro seja excluído das redes, assim como aconteceu
com o Trump [Donald, ex-presidente dos EUA]. Bolsonaro não muda, continua
fazendo as mesmas coisas", afirmou Renan à reportagem.
Os
membros do chamado G7, grupo majoritário da comissão, ainda iriam se reunir na
noite desta segunda-feira (25) para acertar as últimas modificações no texto,
de forma a chegarem unidos para a votação na última sessão de trabalhos.
O
relator já vai apresentar nesse encontro uma nova versão do relatório com as
oito novas propostas de indiciamentos, que foram acordadas com os outros
membros.
Serão incluídos os nomes do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Helio Angotti Neto; da servidora e fiscal contrato da vacina Covaxin, Regina Célia de Oliveira; do tenente-coronel Alex Lial Marinho, ex-coordenador de logística do ministério; do coronel Marcelo Bento Pires, que teria feito pressão em favor da Covaxin; do coronel Hélcio Bruno, que teria intermediado a negociação de vacinas; de Heitor Freire de Abreu, atualmente no Ministério da Defesa; do empresário José Alves, dono da Vitamedic; e de Antonio Jordão, presidente da Associação Médicos pela Vida.
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