Paes
declarou que a ciência "tem permitido" o avanço no processo de
reabertura dos ambientes na capital fluminense.
"Não
vamos ficar também viúvas da pandemia, querendo que se tenha pandemia o resto
da vida. A ciência avançou, venceu e permitiu que se abra. Então vamos abrir,
graças a Deus", acrescentou o prefeito.
Eduardo
Paes falou ainda sobre o "passaporte da vacina". "Pelo que estou
vendo, as pessoas estão muito colaborativas. Ações agora são para abrir, voltar
ao normal. Minha filha mesma foi numa festa sexta, grande, e teve que fazer
teste antes. E as pessoas estão respeitando, fazem felizes porque sabem que é
para a saúde dos outros."
A
Prefeitura do Rio planeja permitir, sem medidas restritivas e exigência de
distanciamento social, a realização também das festas de Réveillon em dezembro,
além do Carnaval de fevereiro de 2022, desde que haja um controle da pandemia
de coronavírus nos próximos meses.
"A
Prefeitura do Rio trabalha para que tanto o Réveillon quanto o Carnaval ocorram
em sua plenitude sem a necessidade de qualquer medida restritiva. Mas somente
será possível realizá-los desta maneira com a população vacinada e a pandemia
de Covid-19 controlada", afirmou à reportagem, em nota, a assessoria do
prefeito Eduardo Paes (PSD).
Na
sexta-feira (1º), uma audiência da Câmara dos Vereadores do Rio discutiu a
possível realização do Carnaval em 2022. O secretário municipal de Saúde,
Daniel Soranz, sinalizou que a capital fluminense precisa de baixas taxas de
contágio por coronavírus para poder receber o evento em fevereiro.
"A
expectativa é ter mais de 90% da população adulta carioca vacinada com a
segunda dose até meados do mês de novembro. A gente acredita que até dezembro
vamos ter um panorama epidemiológico muito diferente, se não tiver uma nova
variante", afirmou o secretário.
"Mas
é uma doença nova, tem outras variáveis que podem interferir no processo, e é
preciso cautela", acrescentou.
Na
mesma audiência, o presidente da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba
do Rio de Janeiro), Jorge Perlingeiro, disse que o caminho seria adiar o
desfile se houvesse necessidade de restrições.
"Caso
não possamos realizar o Carnaval em sua plenitude no mês de fevereiro, o
espetáculo será prorrogado para julho. Não podemos reduzir o seu tamanho, nem
em público, porque assim não teremos dinheiro para bancar o evento, nem em
participação dos componentes", apontou Perlingeiro.
Representantes
de blocos de rua manifestaram preocupação com o pouco tempo de preparação e
querem uma data limite para decisão sobre a festa.
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