sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Guedes diz que a 'inflação está começando a subir no Brasil'

                           O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou, nesta sexta-feira (8), que busca reduzir tarifas de importação entre países parceiros do Mercosul. Segundo Guedes, o momento é o ideal para iniciar uma abertura maior da economia brasileira e aumentar a disponibilidade de oferta, especialmente porque a inflação no Brasil está “começando a subir”.

“Nos interessa muito, a curto prazo, um choque de ofertas. A inflação está começando a subir no Brasil, queremos reduzir as tarifas de importação. Os preços de supermercado estão subindo, temos que começar a revisão de tarifas e fazer um movimento de maior integração, reduzindo 10% de todas as tarifas”, defendeu.

A afirmação foi feita após reunião do ministro com o chanceler da Argentina, Santiago Andres Cafiero, com participação do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, hoje pela manhã. Na ocasião, o representante da Argentina, no bloco econômico, apoiou a redução em 10% da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, segundo Guedes.

De acordo com o ministro, agora ele buscará apoio do Paraguai e Uruguai, outros dois países que formam o bloco, para consolidar a redução da tarifa.

Outro tema conversado com o chanceler da Argentina foi a possibilidade de modernização e fortalecimento da infraestrutura de gasoduto, que possibilite um “choque” de energia barata entre os países e que facilite “trazer o gás natural de Vaca Muerta para o Brasil” e “integrar as economias”. A gigantesca reserva de xisto Vaca Muerta, na Argentina, é uma das maiores do mundo e suas jazidas, na Província de Neuquén, fazem fronteira com o Brasil em Uruguaiana, Rio Grande do Sul.

O tal “choque” de energia barata com Vaca Muerte já havia sido citado pelo ministro em abril deste ano. “Estamos namorando ideias de fazer o nosso gasoduto de Vaca Muerta, na Argentina, para se integrar ao nosso sistema de distribuição de gás –dando um choque de energia barata”, afirmou, na época.

Segundo Guedes, estão previstas reuniões empresariais a cada 60 dias para discutir, principalmente, as questões de infraestrutura.

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