A
prisão preventiva foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República e
autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O
bolsonarista, que se identifica como jornalista, estava hospedado em um hotel
em Brasília quando foi preso pela PF nesta sexta-feira (3).
Em
nota, a Polícia Federal confirmou a prisão e não divulgou mais detalhes.
"A medida, cumprida em Brasília, tem o objetivo de aprofundar
investigações em curso nos autos de inquérito que tramita naquela Corte",
diz o texto.
A
prisão foi feita no âmbito de investigação do financiamento e organização de
manifestações antidemocráticas, com ataques a instituições como o STF e o
Congresso.
Na
terça-feira (31), Macedo publicou nas redes sociais uma mensagem que dizia que
está sendo perseguido "por fazer jornalismo no Brasil". O texto
estava acompanhado de um desenho em que Alexandre de Moraes é citado como
"ministro sinistro" e aparece com uma foice ensanguentada. Macedo,
por sua vez, é retratado amarrado por cordas e com um papel que diz
"mordaça" em sua boca.
"Em
que país que estamos? Jornalista, pai de família, cobrindo momentos históricos,
e esses bandidos mandam a nossa nobre Polícia Federal para cumprir esses
mandados. Tenho certeza que até eles têm vergonha do que estão fazendo, mas é o
papel. Infelizmente, ordem de juiz se obedece", disse Macedo em áudio no
mesmo dia.
Em
20 de agosto, endereços ligados o cantor Sérgio Reis, ao deputado Otoni de
Paula (PSC-RJ) e ao próprio Macedo foram alvos de mandados de busca e
apreensão, também após solicitação da PGR. Na ocasião, Macedo estava em Sobral,
no Ceará, onde reside.
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