Segundo
representantes do Ministério da Saúde, o valor será destinado à compra de
vacinas da AstraZeneca produzidas com insumos da Fiocruz, além de seringas.
O
montante é suficiente para o governo adquirir somente 140 milhões de doses da
AstraZeneca, quantidade que não chega nem a cobrir o necessário para uma
aplicação em toda a população adulta -o Brasil tem hoje cerca de 160 milhões de
pessoas com 18 anos ou mais.
Para justificar a diminuição do valor, membros da pasta afirmam que o cenário da pandemia ainda é incerto e que há possibilidade que parte das doses já adquiridas em 2021 sobrem e possam ser utilizadas no próximo ano. Eles dizem ainda que possíveis novos contratos com outros fornecedores, caso necessários, seriam fechados até dezembro para garantir entregas em 2022.
A definição deve ocorrer conforme surgirem dados de novos estudos sobre
aplicação de doses de reforço, apontam -o que pode fazer com que mais recursos
também sejam necessários. Ainda segundo o grupo, a previsão de 140 milhões de
doses foi calculada com base em uma projeção de entregas da Fiocruz.
Em
nota, o Ministério da Saúde afirmou que aguarda resultados de estudos em
andamento para avaliação da necessidade de vacinas no próximo ano.
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