Nos
últimos meses, o pedetista tem feito críticas a Lula e tentado se firmar como
uma terceira contra Jair Bolsonaro (sem partido) e PT. "Minha mãe me dizia
para não brigar, por isso se um não quer, dois não brigam. Estou aberto a
conversar com quem quiser falar comigo. Respeito muito o Ciro, mas entendo que
meus adversários me critiquem. Se ele for na televisão e falar bem, eu ganho a
eleição", disse Lula.
O
Ceará é o quarto estado do Nordeste que o ex-presidente visita nesta semana
-antes passou por Pernambuco, Piauí e Maranhão. Lula voltou a frisar que ainda
não decidiu se será candidato a presidente em 2022 e que a ideia de viajar o
Brasil é conversar com vários segmentos justamente para tomar uma decisão. Ele
visitou o Complexo Portuário do Pecém acompanhado do governador do Ceará,
Camilo Santana (PT).
"Não
gosto quando falam que eu e Bolsonaro somos polarizados. Quem fala isso mente.
Eu tenho uma história, meu governo foi democrático. Temos que em 2022 nos unir
para tirar isso aí que foi eleito em 2018 [Bolsonaro], essa anomalia, vencer o
fascismo. Se eu não for candidato, votarei em qualquer um que for contra o
Bolsonaro no segundo turno" disse Lula.
Lula
recebeu de Camilo Santana um capacete elmo, equipamento criado no Ceará e que
ajuda na recuperação de pacientes internados por Covid-19. Lula perguntou se o
governador havia levado o capacete ao Ministério da Saúde e Camilo respondeu
que sim. "Mas Bolsonaro não deve ter visto", disse o ex-presidente.
No Ceará, como fez em outros estados do Nordeste já visitados nesta semana, Lula
tenta articular o possível palanque para a eleição de 2022. O cenário cearense,
por ser a base eleitoral de Ciro Gomes, é um nó que o ex-presidente precisa
desatar. Da Folhape
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