"Acabo
de aceitar o honroso convite para assumir a chefia da Casa Civil, feito pelo
presidente. Peço a proteção de Deus para cumprir esse desafio da melhor forma
que eu puder, com empenho e dedicação em busca do equilíbrio e dos avanços de
que nosso país necessita", escreveu Nogueira em uma rede social.
Nogueira
é presidente do PP e membro do grupo conhecido no Congresso como Centrão.
A
ida dele para a Casa Civil é uma estratégia de Bolsonaro de se fortalecer
politicamente. O presidente tenta estreitar seus laços com o grupo, fundamental
para o governo ganhar votações no Congresso, e também busca melhorar a relação
do governo com o Senado, onde a CPI da Covid tem gerado desgastes para o
Palácio do Planalto.
A
Casa Civil é um dos mais importantes ministérios da Esplanada e, além de
auxiliar na articulação política junto ao Congresso, atua na coordenação de
ações do governo com outras pastas.
O
parlamentar piauiense de 52 anos de idade circula pelos corredores do Congresso
desde 1995, quando tomou posse como deputado federal, aos 26 anos. Ele é
considerado em Brasília um "político profissional".
Após
quatro mandatos na Câmara e em meio ao segundo mandato como senador, Ciro
assumirá pela primeira vez um cargo no Executivo.
Filho
e neto de políticos, o empresário piauiense é formado em direito e, nas últimas
eleições, declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 23,3 milhões em bens.
Ciro Nogueira, que apoiou governos petistas e o do ex-presidente Michel Temer (MDB), aproximou-se de Jair Bolsonaro em meados de 2020. Desde então, passou a fazer parte da comitiva do presidente durante viagens ao Nordeste para inauguração de obras e se tornou um dos principais defensores de Bolsonaro no Congresso.
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