Também
foi editada uma medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário para
custear o pagamento complementar do auxílio. No mês passado, o ministro da
Economia, Paulo Guedes, informou que o custo mensal do programa, que paga um
benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.
O
auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal
para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia da covid-19. Ele foi
pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família
monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas
de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste
ano, a nova rodada de pagamentos prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo
do perfil. As famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental,
chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$
150.
Pelas
regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de
até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio
salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado
elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições.
Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais
vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio
emergencial.
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