Os
nomes de Miranda e da Davati vieram à tona, nos últimos dias, em razão de duas
denúncias distintas de supostas irregularidades na compra dos imunizantes (entenda
abaixo).
A
declaração foi dada quando Dominguetti – que se diz representante comercial da
Davati para negociações no Brasil – descrevia telefonemas que teria recebido de
pessoas do governo com ofertas de "facilidades" para os contratos de
vacinas.
"Muita
gente me ligava dizendo 'eu posso isso, eu posso aquilo', mas eu nunca quis
avançar nessa seara porque já tinha tido um processo todo doloroso dentro do
ministério [da Saúde]. Nem eu, nem a Davati queria vivenciar isso de novo. Eu
tenho informação que parlamentar tentou negociar a busca da vacina diretamente
com a Davati, eu tenho essa informação", afirmou Dominguetti.
O
senador Humberto Costa (PT-PE) perguntou, então, qual seria o nome desse
político. Dominguetti respondeu que era o parlamentar que havia prestado
depoimento à comissão. Depois, questionado novamente, citou nominalmente Luis
Miranda.
Dominguetti
diz que não chegou a tratar diretamente com o deputado – que teria conversado
com o CEO da Davati no Brasil, Cristiano Alberto Carvalho.
"O
Cristiano me relatava que volta e meia tinha parlamentares procurando, e o que
mais incomodava era o Luis Miranda, o mais insistente com a compra e o valor de
vacinas. O Cristiano me enviou um áudio onde pede que seja feita uma live, o
nome dele, que tinha um cliente recorrente, que comprava pouco, em menos
quantidade, mas que poderia conseguir colocar vacina para rodar",
declarou.
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