A
Prefeitura de Buíque disse em nota que o “PNI informa que vem desenvolvendo a
campanha de Vacinação contra a COVID-19 com muito zelo e respeito e desde seu
início já administrou mais 26.600 doses do imunizante, tendo como principal
preocupação a de salvar vidas. O
jurídico, juntamente com a Coordenação do PNI, está tomando as providências
cabíveis diante de fatos negativos que vão de encontro à verdade” e buscou
tranquilizar as pessoas da UBS Riachão, local citado onde teria ocorrido a
aplicação das vacinas.
Já
a Secretaria de Saúde de Arcoverde informou que “não existem casos de aplicação
de vacinas contra a Covid-19 aplicadas após vencimento” e que segue o
cronograma estabelecido pelo Governo de Pernambuco. As unidades citadas em
Arcoverde foram as UBS Carlos Bradley no São Geraldo, Boa Vista, Vila São José
(São Geraldo), Praça da Bíblia e o Centro de Vacinação de Arcoverde.
O Conasems
(Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde) reafirmou que os
municípios brasileiros “não aplicam vacinas com prazo de validade expirado”. Segundo
ele, o sistema de informação adotado para registro das doses aplicadas do
Ministério da Saúde ainda tem “fragilidades que necessitam ser superadas”. Ressalta o Conselho que “os profissionais
destacados pelos municípios para aplicação das vacinas, adotam as boas práticas
de vacinação, que entre vários itens observados, os lotes são devidamente
verificados quanto ao prazo de validade e existe triagem rigorosa nesse
processo”.
“No início da vacinação nos meses de janeiro e fevereiro o sistema de informações do PNI apresentava muita instabilidade, o que não permitia alimentação célere das doses aplicadas, com consequente atraso na digitação que chegava até 60 dias”, revelou o Conasems na nota.
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