sexta-feira, 2 de julho de 2021

Buíque, Arcoverde e Conasems negam aplicação de vacinas vencidas

                     Uma notícia publicada no Jornal Folha de São Paulo provocou um grande reboliço e jogou um balde de água fria na campanha de vacinação contra a Covid-19 no momento em que ela dá mais resultados. Segundo o site da Folha, doses da AstraZeneca teriam sido aplicadas em 1.500 município fora do prazo de validade e entre eles estariam Buíque e Arcoverde, que por nota, negaram a informação. O Conasems também emitiu nota.

A Prefeitura de Buíque disse em nota que o “PNI informa que vem desenvolvendo a campanha de Vacinação contra a COVID-19 com muito zelo e respeito e desde seu início já administrou mais 26.600 doses do imunizante, tendo como principal preocupação a de salvar vidas.  O jurídico, juntamente com a Coordenação do PNI, está tomando as providências cabíveis diante de fatos negativos que vão de encontro à verdade” e buscou tranquilizar as pessoas da UBS Riachão, local citado onde teria ocorrido a aplicação das vacinas.

Já a Secretaria de Saúde de Arcoverde informou que “não existem casos de aplicação de vacinas contra a Covid-19 aplicadas após vencimento” e que segue o cronograma estabelecido pelo Governo de Pernambuco. As unidades citadas em Arcoverde foram as UBS Carlos Bradley no São Geraldo, Boa Vista, Vila São José (São Geraldo), Praça da Bíblia e o Centro de Vacinação de Arcoverde.

O Conasems (Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde) reafirmou que os municípios brasileiros “não aplicam vacinas com prazo de validade expirado”. Segundo ele, o sistema de informação adotado para registro das doses aplicadas do Ministério da Saúde ainda tem “fragilidades que necessitam ser superadas”.  Ressalta o Conselho que “os profissionais destacados pelos municípios para aplicação das vacinas, adotam as boas práticas de vacinação, que entre vários itens observados, os lotes são devidamente verificados quanto ao prazo de validade e existe triagem rigorosa nesse processo”.

“No início da vacinação nos meses de janeiro e fevereiro o sistema de informações do PNI apresentava muita instabilidade, o que não permitia alimentação célere das doses aplicadas, com consequente atraso na digitação que chegava até 60 dias”, revelou o Conasems na nota. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário