Desde
outubro, quando atingiu seu menor patamar recente, o grupo dos que consideram o
governo ruim ou péssimo passou de 31% para os 52% capturados pelo levantamento
atual — o maior nível desde o início do governo. No mesmo período, os que
avaliam o governo como bom ou ótimo saíram de 39% para 25%.
Sobre
o governo estar sob suspeitas em negociações para a compra de vacinas, a
percepção de que o noticiário é negativo para o presidente segue em alta e
atingiu 60% — indicador que mantém correlação com a avaliação do governo.
Em
relação às suspeitas de desvios, 81% dizem ter tomado conhecimento e elas são
consideradas provavelmente verdadeiras por 63%. Para 41% há envolvimento de
membros do governo e para 15%, de Jair Bolsonaro. Outros 28% avaliam que há
envolvimento tanto de integrantes do governo quanto de Bolsonaro.
Sobre
um pedido de impeachment do presidente, há divisão da população: 49% dizem ser
favoráveis e 45% são contrários — há cinco meses, os favoráveis eram 46% e os
contrários, 47%.
Os
pesquisadores também perguntam se o entrevistado aprova ou desaprova o governo,
sem oferecer opção intermediária equivalente ao regular. A desaprovação
alcançou 60%, outro recorde na série. A aprovação é de 34%.
Outros
indicadores vão na contramão da piora na imagem do governo, como a melhora na
percepção sobre o caminho da economia (a avaliação de que ela está no caminho
certo oscilou de 29% para 30%) e o medo sobre a pandemia de coronavírus (caíram
de 45% para 38% os que dizem estar com muito medo).
O
levantamento foi feito entre os dias 7 e 10 deste mês e tem margem de erro de
3,2 pontos. O Ipespe fez 1.000 entrevistas telefônicas por meio de operadores
devidamente treinados.
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