terça-feira, 4 de maio de 2021

Lula encontra Molon e fala em aliança para derrotar Bolsonaro em 2022

                          Na tarde desta segunda-feira (4), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma reunião com o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), líder da oposição na Câmara. O encontro foi mais um dentro da agenda de compromissos com políticos de diferentes partidos montada pelo petista mirando uma estratégia para as eleições do ano que vem.

Não à toa, um dos principais tópicos da conversa com Molon foi a construção de uma aliança entre os partidos de oposição para derrotar o presidente Jair Bolsonaro na corrida para o Palácio do Planalto.

De acordo com o deputado do PSB, Lula disse que o PT está disposto a abrir mão de disputar as eleições em alguns estados e compor alianças com legendas de esquerda para enfraquecer eventuais candidatos apoiados por Bolsonaro.

Molon também comentou que, caso os partidos progressistas queiram ter sucesso contra o mandatário em 2022, será fundamental derrotá-lo no Rio de Janeiro.

"Falamos da importância de derrotar o bolsonarismo, sobretudo em seu berço, o Rio de Janeiro. É preciso construir uma frente ampla de partidos para a disputa eleitoral no estado, mesmo que esta aliança seja de partidos que apoiem diferentes candidatos à Presidência da República. Lula manifestou apoio a este tipo de iniciativa e disse que o PT está disposto a abrir mão de lugar nas chapas estaduais em favor de nomes de outros partidos", frisou o deputado.

Outro assunto que esteve na pauta do encontro entre Lula e Molon foi a assistência financeira para os brasileiros mais humildes em meio à pandemia da Covid-19. De acordo com o deputado do PSB, o petista defendeu o restabelecimento do auxílio emergencial a R$ 600 até o fim do ano.

Antes do compromisso com Molon, Lula conversou com o senador Fabiano Contarato (Rede-ES). Ao parlamentar, o ex-presidente também pediu uma mobilização para que o auxílio emergencial volte a ser pago no valor original.

Além disso, Lula convidou Contarato para se filiar ao PT e concorrer ao governo do Espírito Santo no ano que vem. "Eu tenho que analisar, porque estou construindo vários diálogos com partidos com os quais me identifico mais, que são partidos progressistas. Claro que com esse convite formalizado, vamos avaliar com bastante carinho", disse Contarato.

A agenda do petista por Brasília continuará pelo menos até quinta-feira (6). Ele deve se reunir com embaixadores e parlamentares, como os senadores Kátia Abreu (PDT-TO), Otto Alencar (PSD-BA) e Jader Barbalho (MDB-PA). Além disso, existe a expectativa de uma reunião de Lula com o ex-presidente José Sarney.

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