O
boletim epidemiológico da Semana 17 confirmou 473 casos de chikungunya nos
quatro primeiros meses de 2021. No mesmo período de 2020, as confirmações
chegaram a 191. Essas ocorrências foram informadas por 73 das 184 cidades do
estado.
Transmitida
pelo mosquito Aedes aegypti, a chikungunya se caracteriza por dores de cabeça e
nas articulações, manchas na pele, náusea a febre.
Também
no mesmo boletim, a Secretaria Estadual de Saúde apontou que, no primeiro
quadrimestre de 2021, foram confirmados 683 casos de dengue. No mesmo período
de 2020, o estado confirmou 2.616 casos da doença. A redução, portanto, é de
74%. A doença, segundo o estado, foi registrada em 139 dos 184 municípios
pernambucanos.
No
boletim da Semana Epidemiológica 17, a secretaria faz uma ressalva sobe a
coleta de dados de arboviroses, por causa da pandemia da Covid-19.
O
governo também informou que a "orientação é que as pessoas procurem os
serviços de saúde mais próximos de sua casa para que a notificação seja
realizada".
Sobre
a zika, a secretaria de Saúde confirmou nove casos, entre 3 de janeiro e 1º de
maio de 2021. Esses registros foram feitos em 51 cidades. O estado informou que
não tem disponível a quantidade de casos confirmados de zika no primeiro
quadrimestre de 2020.
No primeiro quadrimestre de 2021, segundo a secretaria, não foram confirmadas mortes por arboviroses. A secretaria investiga quatro óbitos.
Sobre o índice de infestação de mosquito Aedes aegypti, causador das arboviroses, a secretaria divulgou os resultados do 2º ciclo do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Esse trabalho foi realizado entre 8 e 12 de março de 2021 Esse estudo mostrou que 36 dos 184 municípios pernambucanos estão em “situação de risco” de surto de arboviroses.
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