A
morte do menino ocorreu no dia 2 de junho de 2020, no Centro do Recife. Quando
o garoto caiu do 9º andar do edifício, estava sob os cuidados da ex-patroa de
Mirtes, a ex-primeira-dama de Tamandaré, Sarí Corte Real. Mirtes tinha saído
para passear com a cadela dos ex-patrões.
Segundo
os representantes legais de Mirtes, a testemunha foi convocada pela defesa de
Sari Corte Real. Esse procedimento faz parte do processo de homicídio culposo
pela morte do menino.
Essa
testemunha, segundo os advogados que ajudam a mãe do garoto, seria ouvida na
Comarca de Tracunhaém, na Zona da Mata Norte do estado. No entanto, ela acabou
prestando depoimento sem o conhecimento dos representantes da família do
menino.
O
advogado Rodrigo Almendra afirmou que é direito dela, representada por meio de
seus advogados, realizar perguntas para as testemunhas do caso.
Almendra
afirmou que foram enviadas cartas precatórias para duas comarcas do interior.
Os representantes legais de Mirtes queriam informações sobre data e local dos
depoimentos
Eles
afirmaram que, mesmo com as solicitações para participar, a ouvida ocorreu sem
que os assistentes fossem comunicados.
"O
prejuízo se criou, porque o ato processual ocorreu sem que a gente ficasse
ciente. A gente fez a petição e está aguardando. É uma testemunha de defesa e a
gente precisa entender a relevância dela”, disse.
Por
meio de nota, o Gabinete Assessoria Jurídica Organizações Populares (Gajope),
que presta assistência à mãe de Miguel, afirmou que, sem o acompanhamento dos
assistentes de acusação, "a oitiva das testemunhas deixa de ser imparcial,
favorecendo apenas a uma das partes, que, no caso, é a da acusada, Sari Corte
Real".
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