A
operação da PF, batizada de Deepwater, cumpre os seguintes mandados
judiciais:
Petrolina
(PE): 4 mandados de busca e apreensão
Uberlândia
(MG): 1 mandado de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva
As
ordens judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes,
do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da PF.
Em
28 de janeiro, a polícia recebeu pedido da Autoridade Nacional de Proteção
de Dados (ANPD) para abrir a inquérito sobre o caso. A investigação é realizada
pela Diretoria de Inteligência Policial da Polícia Federal.
A
suspeita é que autoridades públicas estejam entre os alvos dos criminosos.
A PF também apura a participação do hacker conhecido como "JustBR" na
divulgação e comercialização dos dados sigilosos.
Os
investigadores identificaram que, em 2021, dados sigilosos de pessoas físicas e
jurídicas foram disponibilizados em um fórum na internet. A página é
especializada em troca de informações sobre atividades cibernéticas.
Nesse
site, eram apresentadas informações de pessoas físicas e jurídicas, como CPF
e CNPJ, nome completo e endereço.
De
acordo com a PF, a divulgação de parte dos dados sigilosos foi feita
gratuitamente por um usuário do fórum que, ao mesmo tempo, expôs a venda o
restante das informações sigilosas — elas poderiam ser adquiridas com
criptomoedas.
Após
diligências, a Polícia Federal identificou o hacker suspeito de obter, divulgar
e comercializar os dados, assim como outro hacker que estaria vendendo os dados
por meio suas redes sociais.
Nesta
sexta, os policiais apreenderam equipamentos eletrônicos, como dispositivos de
armazenamento e um computador (veja foto acima).
Marcos
Roberto Correia da Silva, o hacker conhecido como "Vandathegod",
também foi alvo de um mandado de busca e apreensão na operação
"Exploit", que prendeu em novembro de 2019 o hacker suspeito de
invadir sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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