De
acordo com Guedes, o Ministério da Cidadania está definindo a formatação do
programa para decidir em que casos o beneficiário receberá o menor e o maior
valor. O ministro disse que a renovação do auxílio emergencial só não saiu
antes porque a política tem um tempo próprio para autorizar os gastos extras.
“Não
há disputa. Ninguém está fazendo política subindo em cadáver”, rebateu. Para Guedes,
as contrapartidas fiscais exigidas na proposta de emenda à Constituição (PEC)
Emergencial foram necessárias porque o governo não tinha condições de continuar
a pagar um benefício de R$ 600.
“Um
auxílio de R$ 600 não seria sustentável e ia virar inflação, o que prejudicaria
os mais pobres. Com R$ 600 por mais dois anos, a inflação vai a 5%, 6%, 7%”,
argumentou o ministro.
O
ministro voltou a confirmar que pretende reinstituir o programa de suspensão de
contratos e de redução de jornada de trabalho para preservar empregos e deu
mais detalhes sobre a criação do “seguro-emprego”. Segundo Guedes, esse novo
seguro representa a antecipação do seguro-desemprego e ajudará a financiar
parte do Benefício Emergencial (BEm), compensação paga aos trabalhadores com
contrato suspenso ou jornada diminuída.
“Vamos
pagar R$ 500 para ele [o trabalhador] ficar protegido por 11 meses. A cobertura
é maior e é mais barata pra nós”, acrescentou o ministro. Pela ideia, o governo
pretende dividir o custo do BEm com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador
(FAT), por meio da antecipação do seguro-desemprego.
Nenhum comentário:
Postar um comentário