domingo, 14 de março de 2021

Festa clandestina com 81 pessoas em mansão é encerrada no Grande Recife

                         Uma festa clandestina realizada em uma mansão em Aleia, em Camaragibe, no Grande Recife, foi encerrada por fiscais do Procon, neste domingo (14), por descumprimento de protocolos de segurança na pandemia. Segundo o órgão, 81 pessoas foram levadas para a delegacia da cidade para prestar depoimento. No local, havia consumo de bebidas alcoólicas.

Mesmo com a piora nos dados da Covid-19, esse é mais um caso de desrespeito aos protocolos do governo de Pernambuco, nos últimos dias. Festas e eventos estão proibidos no estado.

Na sexta-feira (12), grupos foram flagrados pela TV Globo fazendo festas clandestinas em barcos, no Rio Capibaribe, no Centro do Recife.

De madrugada, o vice-prefeito de Itamaracá, na Região Metropolitana, foi autuado por desacato, depois que um vento foi encerrado pela polícia.

Segundo o Procon, no caso de Aldeia, o dono da residência foi autuado por descumprimento de medida sanitária. A residência onde era realizado o evento acabou sendo interditada. Até apresentar defesa, ele não pode mais alugar o imóvel. Todos os presentes foram de ônibus para a delegacia, assinaram Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) e vão responder em liberdade.

Ainda de acordo com o Procon, a festa clandestina foi realizada nas proximidades do quilômetro 10 da Estrada de Aldeia. Após receber denúncia, o órgão de defesa do consumidor chegou a uma mansão, localizada na Rua Mário de Alencar, e encontrou 33 homens e 48 mulheres, entre eles cinco menores de idade.

Na mansão, os fiscais se depararam com o som alto, com pessoas sem máscaras e consumo de bebidas alcoólicas.

“A casa tinha sido alugada por R$ 1.800, para o fim de semana, com entrada no sábado às 8h e saída às 19h do domingo”, informou o Procon, por meio de nota.

Os fiscais relataram que jovens flagrados na festa disseram não se importar com as medidas de segurança.

“Eles alegaram que os pais não estão dando importância para doença e que andam pelas ruas sem máscaras", afirmou o órgão, na nota.

O órgão de defesa do consumidor disse que fiscais ouviram o dono da mansão. Ele relatou que aluga o imóvel nos fins de semana.

“Disse, ainda, que tinha alugado para uma pessoa, que não estava entre os que foram conduzidos para a delegacia”, informou o órgão.

O secretário de Justiça de Pernambuco, Pedro Eurico, classificou o flagrante de mais uma festa clandestina como “um absurdo”.

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