Segundo ele, "a humildade precisa ser exercida" nos próximos meses para construir um entendimento. O emedebista ainda refuta a possibilidade do seu grupo político retornar a base da Frente Popular e adotou um tom duro em relação ao Governo do Estado.
"Nós
somos hoje do campo de oposição. O grupo do senador Fernando Bezerra Coelho, a
prefeita Raquel Lyra, o prefeito Anderson Ferreira e o prefeito Lupércio
Nascimento e tantas outras lideranças. O que precisamos em 2021 é exercer
diálogo com respeito e apresentar um projeto de futuro que tire a fadiga desse
projeto atual que está exausto", bateu, em entrevista à Rádio CBN, nesta
quinta-feira (11).
O
gestor avalia que "faltou união, diálogo e coletivo" nas eleições
para a Prefeitura do Recife no ano passado. O emedebista aponta que um dos
erros do bloco antagonista foi lançar sete candidaturas do campo de
centro-direita que unidas poderiam ter chegado ao segundo turno. Para não
repetir os erros, o gestor acredita que é preciso discutir estratégia eleitoral
antes de nomes para compor a chapa.
"Teremos
três espaços na frente majoritária. Uma de governo e dois de senador. Não dá
para iniciar o processo de formação de pré-campanha definindo titular, sem
definir estratégia", avaliou.
Em
relação ao posicionamento do seu partido, Miguel avalia que o MDB tende a
migrar para o campo de oposição em 2022. Segundo ele, é natural que o senador
Fernando Bezerra Coelho (MDB) dispute a reeleição pelo MDB e na chapa da
oposição. "Vamos continuar conversando, temos relação boa com (o
presidente estadual do MDB) Raul Henry, (senador) Jarbas Vasconcelos. Sinto que
há caminho para MDB possa resgatar seu protagonismo no Estado", avalia. Da Folhape
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