O
encontro ocorre no momento em que a petista encara desgastes com o PT,
após concorrer a eleição interna da Casa Baixa de forma avulsa. A parlamentar
enfrentou o candidato oficial do partido, João Daniel (PT-SE), e o derrotou na
disputa interna. A atitude desagradou caciques petistas e a presidente nacional
do PT, Gleisi Hoffmann, chegou a reprimir a correligionária publicamente pela
atitude. Já a tendência do Partido dos Trabalhadores Avante de Sergipe encaminhou
à Comissão de Ética do Partido dos Trabalhadores pedido de apuração e
punição da conduta da petista.
A
reunião também ocorre após a petista fazer um gesto em direção à tucana,
durante uma entrevista. Marília Arraes sinalizou que Caruaru poderia ter uma
governadora em uma referência clara a Raquel Lyra. As duas possuem trajetórias
de dissidência com o PSB. Ambas integraram o partido ao mesmo tempo e
deixaram a legenda por conflitos entre seus projetos políticos e os do partido
socialista.
O
questionamento agora é o destino das lideranças políticas em 2022 e as chances
de uma aliança ampla entre as forças de oposição. Nos bastidores, especulações
de que Marília pode deixar o PT para integrar uma frente maior de oposição
ganham força.
O
processo de enfrentamento do partido pode acelerar esses planos, mas ainda há
muita água para rolar até a janela partidária para as próximas eleições
majoritárias. Se deixar o partido agora, Marília corre o risco de perder o
mandato e qualquer passo em falso agora pode soar precipitado. Do Blog da
Folhape
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