Os dois se reuniram, no último sábado, e avaliaram que não é possível esperar o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, que pode anular as condenações de Lula e devolver os seus direitos políticos.
"Como
não sabemos o que vai ser de nós daqui a um, dois, três meses, e nós não temos
mais tempo, o Lula me pediu, no ultimo sábado, que eu não adiasse mais as minha
andanças pelo país defendendo o nosso legado e as nossas ideias para 2022. Nós
passamos a tarde juntos e ele falou: 'Haddad, não há mais tempo. Você tem que
colocar o bloco na rua. Eu sei que você respeita a minha situação e o quanto
você tem lutado pela restituição dos meus direitos, mas nós não podemos ficar
na dependência. Nós temos que sair para conversar com o povo, conversar com
nossa gente'", disse Haddad ao Brasil 247.
O
ex-prefeito de São Paulo, que em 2018 foi derrotado por Jair Bolsonaro no
segundo turno, esteve em Brasília nesta semana para comunicar os seus planos
para as bancadas na Câmara e no Senado. O governador da Bahia, Rui Costa,
também alimenta o desejo de ser o candidato do PT em 2022, caso Lula fique mesmo
fora da disputa.
“Vamos
começar a fazer agendas nos fins de semana, claro que com precauções devido à
pandemia”, acrescentou Haddad.
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