O
documento é assinado pelo presidente da CNM, Glademir Aroldi, e diz que a
entidade tem recebido relatos de prefeitos indicando a suspensão da vacinação
contra a Covid-19 para grupos prioritários, motivada pela falta de doses e de
previsão de reabastecimento dos estoques.
Questionado,
o Ministério da Saúde disse que não comentaria o tema porque a carta "não
lhe foi endereçada". "O Ministério da Saúde e todos os seus
dirigentes e corpo técnico estão trabalhando diuturnamente para dar a melhor
resposta à sociedade", diz a pasta.
No
texto, a CNM também afirma que tem tentado dialogar com a atual gestão do
Ministério da Saúde – entre pedidos de agendas e de informação –. A pasta, diz
a entidade, tem “reiteradamente” ignorado os prefeitos do Brasil.
“Por
considerar que a vacinação é o único caminho para superar a crise sanitária e
possibilitar a retomada do desenvolvimento econômico e social e por não
acreditar que a atual gestão reúna as condições para conduzir este processo, o
movimento municipalista entende necessária, urgente e inevitável a troca de
comando da pasta para o bem dos brasileiros”, diz o documento divulgado.
A
CNM – que reúne 5.200 dos 5.565 municípios do país, incluindo 19 capitais –
afirma que o comando do Ministério da Saúde "não acreditou na vacinação
como saída para a crise e não realizou o planejamento necessário" para a
compra de vacinas. Para a entidade, Pazuello adotou "postura
passiva".
“Todas
as iniciativas adotadas até aqui foram realizadas apenas como reação à pressão
política e social, sem qualquer cronograma de distribuição para estados e
municípios”, afirma a confederação.
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