quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Arcoverde: Julgamento desta quinta não encerra problemas de Wellington com a Justiça Eleitoral

   Os problemas do atual prefeito de Arcoverde, Wellington Maciel (MDB), com a Justiça Eleitoral não se encerram nesta quinta-feira (18), com o julgamento do recurso impetrado por seus advogados contra a cassação da sua chapa no dia 13 de novembro passado. A sessão tão esperada por governistas e oposicionistas, está marcada para começar às 09h e pode ser acompanhada pela página do TRE no Youtube.

No julgamento, precedida de um parecer do procurador substituto que tenta isentar a chapa de todas as acusações ignorando todas as provas, quem vai estar presente na pauta do dia será o procurador titular e os desembargadores que formam o pleno do TRE e darão o veredicto.

Caso confirmem a sentença proferida pelo juiz eleitoral da 57ª Zona, Dr. Drauternani Pantaleão, contra Wellington, Israel e Madalena por abuso de poder político e econômico, o atual presidente da Câmara, o vereador Siqueirinha (PSB), assume o comando da prefeitura até a realização de uma nova eleição ou um recurso especial junto ao TSE favorável ao atual prefeito.

Mas, como dissemos, caso consiga ultrapassar esse processo, Wellington Maciel tem mais dois processos na cola dele por práticas irregulares praticadas durante a eleição passada. Em mais uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Nº 0600494-55.2020.6.17.0057) por abuso do poder Político, a justiça eleitoral de Arcoverde já determinou a cassação dos diplomas José Wellington Cordeiro Maciel e Israel Lima Braga Rubis. A decisão também suspende os direitos políticos de Wellington, Israel e da ex-prefeita Madalena Britto (PSB), por oito anos. 

Pra completar, ainda tem um terceiro processo, que trata do abuso de poder econômico por parte da ex-prefeita Madalena Britto que afeta diretamente a então candidatura do atual prefeito e está em diligências nas mãos da Polícia Federal.

Os processos buscam a lisura de uma eleição que foi marcada por quentinhas a carroças de mão; sem falar em dinheiro, santinhos e até servidores da Paraíba perambulando pelas madrugadas de Arcoverde. Se a Justiça Eleitoral achar que tudo foi normal, não precisaremos mais restrições aos agentes públicos em períodos eleitorais.

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