sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Operação da PF mira quadrilha especializada em fraudes previdenciárias

                        Uma organização criminosa apontada como especializada em fraudes previdenciárias pela Polícia Federal é o alvo da Operação Promus, deflagrada na manhã desta sexta-feira (22). O prejuízo estimado ao sistema previdenciário é de R$ 700 mil. Segundo a polícia, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Recife e em Moreno, na Região Metropolitana.

A polícia indica que o grupo investigado atuava em benefícios de aposentadoria por tempo de contribuição a partir de complementação de período contributivo mediante recolhimentos na categoria de empregado doméstico, sem a devida comprovação da atividade.

A ação contou com apoio da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, e Ministério Público Federal. 

Segundo a Polícia Federal, a fraude foi identificada a partir da análise de 10 processos concessórios de aposentadoria por tempo de contribuição oriundos da agência de Previdência Social de Paulista, na Região Metropolitana do Recife.

Material desses processos já havia sido apreendido em operação da PF deflagrada em 2018.  “O prejuízo estimado em decorrência do pagamento indevido de 10 (dez) benefícios foi de aproximadamente R$ 700 mi, e uma economia em pagamentos futuros na ordem de R$ 3 milhões de reais”, detalhou a polícia.

Quatro dos benefícios continuariam sendo pagos, segundo a polícia, e os outros seis foram bloqueados anteriormente por ação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“No decorrer da análise foram identificados mais de 260 processos de aposentadorias por tempo de contribuição, nas mesmas condições, que serão encaminhados ao INSS para providências ao seu cargo, o que possivelmente elevará o montante do prejuízo futuro”, acrescentou a Polícia Federal.

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