A
polícia indica que o grupo investigado atuava em benefícios de aposentadoria
por tempo de contribuição a partir de complementação de período contributivo
mediante recolhimentos na categoria de empregado doméstico, sem a devida
comprovação da atividade.
A
ação contou com apoio da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do
Ministério da Economia, e Ministério Público Federal.
Segundo
a Polícia Federal, a fraude foi identificada a partir da análise de 10
processos concessórios de aposentadoria por tempo de contribuição oriundos da
agência de Previdência Social de Paulista, na Região Metropolitana do Recife.
Material
desses processos já havia sido apreendido em operação da PF deflagrada em
2018. “O prejuízo estimado em decorrência do pagamento indevido de 10
(dez) benefícios foi de aproximadamente R$ 700 mi, e uma economia em pagamentos
futuros na ordem de R$ 3 milhões de reais”, detalhou a polícia.
Quatro
dos benefícios continuariam sendo pagos, segundo a polícia, e os outros seis
foram bloqueados anteriormente por ação do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS).
“No decorrer da análise foram identificados mais de 260 processos de aposentadorias por tempo de contribuição, nas mesmas condições, que serão encaminhados ao INSS para providências ao seu cargo, o que possivelmente elevará o montante do prejuízo futuro”, acrescentou a Polícia Federal.
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