quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Covid-19: Pernambuco prevê imunizar mais de 2,8 milhões em quatro fases

                        Foi realizada, nesta quinta-feira (7), a primeira reunião do comitê técnico que acompanhará as ações relacionadas à campanha de vacinação contra a Covid-19 em Pernambuco. No encontro, comandado pelo secretário estadual de Saúde, André Longo, foi apresentada uma versão preliminar do plano operacional, que prevê imunizar, em um primeiro momento, mais de 2,8 milhões de pessoas - o Estado tem mais de 9 milhões de habitantes. 

A prioridade será para profissionais de saúde e pacientes do grupo de maior risco para desenvolver quadros graves da doença, além de trabalhadores de áreas de impacto público, como profissionais da educação e da força de segurança. Essa vacinação ocorrerá em quatro grupos distintos. 

O primeiro grupo contemplará os trabalhadores da saúde que atuam na vigilância em saúde, os índios aldeados nas 11 etnias do Estado, os idosos acima de 75 anos e pessoas acima de 60 anos que residem em lares de longa permanência. 

A segunda fase abrangerá os idosos acima de 60 anos, enquanto a terceira fase será destinada aos indivíduos que possuem comorbidades que oferecem risco de agravamento em caso de infecção pelo novo coronavírus. Essas comorbidades serão detalhadas posteriormente e será necessário apresentar laudo. 

O quarto grupo contará com profissionais da educação, da força de segurança, dos transportes coletivos e do porto de Suape, além dos quilombolas. Cada grupo terá uma estratégia de vacinação, em centros de vacinação ou, no caso dos idosos, a domicílio ou com sistema de drive-thru, segundo explicou a superintendente de Imunizações da SES-PE, Ana Catarina de Melo. 

No caso dos profissionais de saúde, por exemplo, a indicação é de que a vacina seja aplicada nas respectivas unidades de atuação. Outra opção é criar centros de vacinação para a Covid-19 nos municípios, centralizando as ações e mantendo as atividades de rotina nas demais unidades.

O registro da vacinação será nominal (no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (PNI) e os técnicos deverão informar a data da volta para a segunda dose, quando a proteção estará completa. Como existe a possibilidade de uso de imunizante de mais de um fabricante no País, é indispensável registrar qual foi o tipo utilizado em cada indivíduo. Nos casos de unidades sem conectividade, é preciso fazer à mão e, de preferência no mesmo dia, repassar para o sistema.

"O apoio dos municípios é fundamental para que a gente tenha a execução e uma cobertura vacinal adequada", complementou o secretário André Longo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário