O aumento, no mês passado, foi devido à queda no nível de armazenamento nos
reservatórios das hidrelétricas e a retomada do consumo de energia, antes
diminuído pela pandemia da Covid-19.
Agora,
a regressão à bandeira amarela se deve a previsões hidrológicas positivas para
o período de janeiro, com sinalização de elevação das vazões afluentes aos
principais reservatórios do SIN (Sistema Interligado Nacional). Com isso,
espera-se mais capacidade de produção de energia hidrelétrica e, logo, a queda
no preço na conta de luz.
Esta é a segunda vez, desde o início da pandemia de Covid-19, que a Aneel decide
acionar uma bandeira tarifária não isenta de cobrança.
Em maio, a reguladora havia decidido manter a bandeira verde (sem cobrança
extra) acionada até 31 de dezembro.
No
entanto, a queda no nível de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas e
a volta do consumo de energia levaram ao acionamento da bandeira tarifária
vermelha, que agora regrediu para a amarela.
Criado
pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias funciona como uma sinalização
para que o consumidor de energia elétrica conheça, mês a mês, as condições e os
custos de geração no país.
Quando
a produção nas usinas hidrelétricas (energia mais barata) está favorável,
aciona-se a bandeira verde, sem acréscimos na tarifa. Em condições ruins, podem
ser acionadas as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2.
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