O
parlamentar esteve acompanhado da deputada federal Jandhira Fergali (PCdoB) e
do líder do PSB na Casa Baixa, Alessandro Molon. A legenda socialista está
dividida e é alvo das investidas tanto de Baleia quanto do seu adversário
Arthur Lira (PP). Não é a toa, portanto, que o Palácio das Princesas tenha se
tornado um endereço constante da agenda dos postulantes.
Após
nova reunião com o governador Paulo Camara (PSB), Baleia Rossi defendeu que “o
parlamento não pode ser submisso" e que o parlamentar “tem direito a
exercer seu mandato com plenitude”, em uma indireta ao fato de Arthur Lira ter
o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Em
um gesto ainda mais claro em direção aos insatisfeitos com o Governo Federal na
Casa, em especial, aos partidos de esquerda, Baleia Rossi se comprometeu a
“analisar todos os pedidos” de impeachment contra o presidente da República,
Jair Bolsonaro, mas que a pauta não será bandeira da sua campanha.
“Eu
tenho compromisso com a Constituição e, como presidente da Câmara, nosso
compromisso é fazer analise de todos os pedidos, dentro do que diz a lei. Não é
uma bandeira da nossa candidatura. O impeachment não pode ser bandeira de
candidato a deputado, mas temos dever constitucional de fazer essa analise e se
deus me der essa oportunidade eu farei”, garantiu.
Ao
ser questionados sobre as dissidências em siglas que declararam, de início,
apoio ao seu nome como PSB e PSL, Baleia Rossi disfarçou e garantiu que
continuará trabalhando em busca de votos dos colegas. Segundo ele, entre 36 e
40 votos parlamentares confessaram que prometeram voto a Arthur Lira, mas que
se identificam com suas bandeiras. Ele, contudo, não citou quais os nomes dos
legisladores. Baleia recebeu o apoio do PSB pernambucano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário