O
ato foi coordenado pelo projeto Juntos Somos Fortes, através do deputado
estadual Joel da Harpa (PP). Marcaram presença lideranças sindicais, entre as
quais: Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado de Pernambuco
(SINPRF–PE); Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Sindicato dos Guardas
Civis Municipais do Recife (Sindguardas Recife), Sindicatos do Guardas Municipais
de Ipojuca (Sindguardas Ipojuca) e Associação dos Cabos e Soldados (ACS–PE).
Além
disso, participaram líderes de igrejas e esposas. O crescente aumento da
violência contra as forças policiais esteve simbolizado em uma coroa de flores
ao som de um toque fúnebre de corneta. Esse fato vem preocupando representantes
das categorias, que acreditam que o movimento de hoje é importantíssimo para
despertar a população para o problema.
Parentes
e policiais enfatizaram as perdas e afirmaram que se sentem desvalorizados pelo
Governo. A ausência de representantes de movimentos em prol dos direitos
humanos foi duramente questionada pelas lideranças. “Mandamos os convites mas
não vieram”, lamentou Joel da Harpa.
“Existem
movimentos de negros, LGBT e sempre mandam pelo menos um representante. As
vidas dos profissionais de segurança pública? Não importam?”, questionou um
policial que veio do Interior do estado só para participar do ato.
Os
organizadores citam estudos para atestar o crescimento da violência contra
policiais: "Mesmo com a pandemia e os meses de isolamento social, o número
de policiais assassinados cresceu 24%, passando de 83 para 103 vítimas entre
policiais civis e militares da ativa. Pernambuco saltou de 7 agentes mortos
para 10."
“A
cada colega que sai de serviço que volta para casa ileso, eu comemoro”, disse o
diretor do Sinpol e policial civil aposentado Raimundo Lino, vítima de um
acidente com a viatura em 2004. Do blog do Magno
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