A
13º cota do benefício era uma promessa de campanha de Bolsonaro e foi paga apenas
em 2019 por meio de uma MP (medida provisória). Durante a tramitação no
Congresso, o relator da matéria, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), propôs
que a parcela extra fosse estabelecida para todos os anos seguintes.
A
medida perdeu a validade em 25 de março, quando estava na pauta da Câmara dos
Deputados e ainda seguiria para o Senado.
"Você
está reclamando do 13º do Bolsa Família, que não teve. Sabia que não teve este
ano? Foi promessa minha? Foi. Foi pago no ano passado? Mas o presidente da Câmara
deixou caducar a MP. Vai cobrar de mim? Cobra do presidente da Câmara, que o
Supremo agora não deu o direito de ele disputar a reeleição. Cobra dele",
disse Bolsonaro em sua transmissão semana pela internet na noite desta
quinta-feira (17).
À época, porém, a MP não foi votada por causa de uma articulação do próprio
governo, que previa um impacto de R$ 8 bilhões aos cofres públicos. "Nunca
imaginei que Bolsonaro fosse mentiroso", disse Maia à reportagem, ao ser
informado da acusação feita pelo presidente na live.
"Foi pedido do governo, mas tem um projeto do deputado Darci de Matos
[PSD-SC] criando o 13º. Posso votar amanhã [sexta-feira (17)], se ele
quiser", afirmou o presidente da Câmara.
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