O
vereador Everaldo Lira (PTB) apresentou uma moção de desagravo aos familiares
do popular e disse que a justiça seria feita, se colocando à disposição. Em sua
fala, o parlamentar trabalhista questionou os métodos de atuação da PC e lamentou a forma como a casa foi “invadida”
pela polícia, que estava com um mandado judicial, danificando portas e deixando
pertences espalhados pela casa.
Segundo
a vereadora Célia Galindo, nada foi encontrado na batida policial e que não precisava de tanta agressividade.
“Hoje
o ódio está tomando conta de Arcoverde. Injúria, calunia, difamação, casas
arrombadas, pessoas apanhando. Até quando? Pessoas se arvorando do poder,
invade casas procurando câmaras, filmadoras...”, ressaltou a parlamentar
socialista.
A
vereadora Zirleide Monteiro também se solidarizou ao popular Nerivan e disse
que o que ocorreu “foi um fato triste, que afronta a sua honra, a sua família e
a sua integridade”. Lembrou que nestas eleições Arcoverde se transformou em
terra de “milicianos” e lamentou que nos últimos dias o delegado municipal
mandou arquivar o caso de uma agente penitenciário da Paraíba que foi detido
pela Polícia Militar no dia 15 de novembro, dia da eleição.
“Ele circulava pela madrugada de Arcoverde, a uma e meia da manhã, portando uma pistola calibre 40, R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais em dinheiro) e santinhos do então candidato Wellington da LW. Será que estava perdido?”, questionou. Segundo ela, o delegado disse que não havia indícios para abrir um inquérito, mesmo diante de tantas evidências.
A solidariedade também foi expressada pelos vereadores Siqueirinha (PSB), Cybele Roa (Avante) e João Taxista (PSB), que questionaram os métodos utilizados pela polícia na abordagem à casa de Nerivan. De forma unânime, a Câmara de Vereadores repudiou a ação da Polícia Civil na casa do popular, mesmo munida de mandado judicial.
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