Os
dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
Trimestral (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda
de acordo com o IBGE, a taxa de aumento da desocupação do período é igual ao
percentual registrado no 2º trimestre de 2017. Também figura como a mais alta
da série histórica, iniciada há oito anos.
Com
o resultado do terceiro trimestre na PNAD Contínua, Pernambuco saiu da 9ª para
a 5º posição entre as unidades da Federação com o maior índice de desemprego do
Brasil.
Assim,
fica atrás da Bahia, Sergipe, Alagoas e Rio de Janeiro. O percentual também é
superior à média nordestina, de 17,8%, e à média nacional, que chegou a 14,6%.
O
levantamento do IBGE apontou que, no estado, 684 mil pessoas de 14 anos ou mais
procuraram emprego, mas não conseguiram encontrar, entre julho, agosto e
setembro.
Neste
período, informou o IBGE, as medidas de distanciamento social no estado por
causa da pandemia do novo coronavírus começaram a ser flexibilizadas.
No
2º trimestre de 2020, eram 533 mil pessoas na mesma situação. Isso significa
uma variação de 28,3%, o equivalente a 151 mil postos de trabalho que deixaram
de ser ocupados.
Para
o instituto, o aumento na taxa de desocupação tem dois componentes que devem
ser considerados. Um deles é o contingente da força de trabalho que estava
ocupado no trimestre anterior e perdeu seu posto.
O
outro é a parcela da população que já estava desocupada, mas não buscou
ocupação por causa da pandemia. O instituto ressaltou que, a partir da retomada
das atividades econômicas, esses trabalhadores se sentiram estimulados a buscar
novas oportunidades no mercado.
Os
números da PNAD em Pernambuco também mostram mais uma queda no nível da ocupação,
indicador que mede o percentual da população ocupada em relação às pessoas em
idade de trabalhar. O indicador chegou ao menor nível da série histórica, no 3º
trimestre, com 37,8%. Do G1
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