A
estatal está inscrita no programa de desestatização do governo federal mas,
para sua venda, será preciso modificar a Constituição para permitir que a
entrega de correspondências seja feita por uma empresa privada. Hoje é
competência exclusiva da União.
"Quem
comprar vai ter de continuar entregando [correspondências] em Tabatinga (AM),
Macapá (AP), Santarém (PA) e Caixas do Sul (RS)", disse Faria em uma live
realizada pelo site de investimentos Traders Club.
"Ainda
estamos discutindo composição acionária, mas será decidido pelo Congresso
Nacional. O importante é que há cinco players interessados."
O
ministro disse que o interesse desses grupos demonstra que não haverá
"processo vazio na privatização" dos Correios, mesmo diante da
obrigação da entrega postal, um serviço em franca decadência.
"Eles sabem que vão receber esse ônus, mas o bônus também. {Os Correios] são uma empresa saudável que deu R$ 640 milhões de Ebitda [lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações] ano passado." Do DP.
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