sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Operação policial que investiga lavagem de dinheiro e peculato tem nova fase com nove mandados


             A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, nesta sexta-feira (28), a segunda fase da operação Locatário, que investiga crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Na primeira etapa, que aconteceu em julho, houve o afastamento do prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB).

Foram emitidos nove mandados de busca e apreensão domiciliar nos municípios de Recife e Toritama, expedidos pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), apontou a Polícia Civil.

O objetivo desta nova fase, segundo os investigadores, é identificar a possível participação de empresários e agentes públicos em crimes contra a administração pública. Apesar de ser um desdobramento da ação que afastou Matuto, a polícia não informou que se o político também é investigado nessa etapa.

A ação ficou sob responsabilidade do delegado Diego Pinheiro, integrante do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco).

A operação contou com 40 policiais civis entre delegados, agentes e escrivães. As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel).

No dia 21 de julho, a primeira fase da Operação Locatário cumpriu mandados 14 mandados de busca e apreensão domiciliar, sete mandados de suspensão do exercício de função pública, um mandado de suspensão temporária de participar e o sequestro de bens e imóveis e valores, expedidos pelo TJPE.

O prefeito de Paulista, Júnior Matuto, foi afastado do cargo na data. No dia 10 de agosto, o prefeito retomou o cargo após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

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