terça-feira, 26 de maio de 2020

Após OMS suspender estudos com cloroquina, Ministério da Saúde diz que manterá orientação


                   Após decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) em suspender os testes com cloroquina e hidroxocloroquina em pacientes com a Covid-19, o Ministério da Saúde anunciou que não modificará sua orientação sobre as substâncias. No Brasil, os medicamentos foram incluídos no protocolo para o tratamento de pacientes diagnosticados com a doença.

"Estamos muito tranquilos a despeito de qualquer entidade internacional cancelar seus estudos com a medicação. Seguimos no ministério da Saúde, nas secretarias especializadas acompanhando todos os estudos do mundo", afirmou a secretária de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Mayra Pinheiro. 

A OMS é a principal autoridade sanitária do mundo. A entidade é subordinada à Organização das Nações Unidas e atua no desenvolvimento da saúde global. Segundo a agência de saúde, a decisão segue a publicação de um estudo na sexta-feira (22) na revista médica The Lancet que considerou ineficaz ou até prejudicial o uso de cloroquina e seus derivados como a hidroxicloroquina contra a Covid-19, informou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante uma conferência virtual.

Segundo Pinheiro, o Ministério da Saúde tem um banco de informações com 216 protocolos sobre as substâncias utilizados ao redor do mundo. A secretária criticou o estudo da OMS e disse que ele não serve como base para levar a um recuo da orientação do ministério. 

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