A
imprensa internacional noticiou a demissão do ministro da Justiça e
Segurança Pública, Sergio Moro, assim que ela foi anunciada pelo ex-juiz
federal nesta sexta-feira (24). Moro deixa a pasta após um ano e quatro meses
no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro.
A
demissão foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da
Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado para o posto pelo agora ex-ministro.
A Polícia Federal é vinculada à pasta da Justiça.
O
britânico “The Guardian” se referiu a Moro como “estrela” do governo de
Bolsonaro e avaliou que sua queda enfraquece o presidente brasileiro.
Para
o jornal, a saída de “uma das mais populares figuras da administração da
extrema direita de Jair Bolsonaro” cria um conflito político potencialmente
importante em um momento em que o país tenta conter a pandemia do coronavírus.
O
jornal português destacou a fala de Moro sobre interferência de
Bolsonaro na autonomia da PF, um dos motivos para a demissão. Além disso, o
“DN” destacou que após o anúncio, houve panelaços em diversos pontos do Brasil.
O
jornal argentino chamou Moro de “símbolo da Lava Jato” e deu destaque
à exoneração do diretor da Polícia Federal, Mauricio Valeixo como uma das
principais motivações para sua saída do Ministério. O diário ainda citou que
Moro acusou o governo Bolsonaro de mentiroso ao publicar a exoneração do
ex-diretor como um pedido dele próprio.
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