A
Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDEC) lançou um pacote de
medidas para beneficiar a gestão do setor têxtil de Pernambuco e do Polo
de Confecções. As medidas buscam estabelecer com a iniciativa privada e
prefeituras contribuições para que o setor tenha uma melhor atuação e
desenvolvimento, garantindo ainda um trabalho cada vez mais independente. O
Polo de Confecções é o principal segmento econômico do Agreste pernambucano e
movimenta mais de R$ 5,6 bilhões por ano em negócios.
O anúncio foi feito pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, em reunião com empresários dos municípios de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, durante a “Missão Desenvolvimento”, um projeto lançado pela SDEC no primeiro semestre deste ano.
O anúncio foi feito pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, em reunião com empresários dos municípios de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, durante a “Missão Desenvolvimento”, um projeto lançado pela SDEC no primeiro semestre deste ano.
Entre
as ações, está um Comitê Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia
Têxtil (Funtec), vinculado à SDEC. O Comitê vai dividir as decisões que dizem
respeito à aplicação de recursos voltados ao fomento do polo, sendo composto
por 14 representantes dos setores públicos e privados. De acordo com o
secretario Bruno Schwambach, o Comitê do Funtec busca garantir uma melhor
atuação do setor, dando garantias para o futuro. “É importante para ter
continuidade nas ações, o Fundo é uma política pública que concede benefícios
fiscais, e para isso as indústrias contribuem para o Fundo, e o conselho
deliberativo decide sobre como aplicar eles. A criação coloca o poder de
decisão, também, em empresas e prefeituras, na forma de como serão gastos os
recursos”, destacou o secretario.
Entre os benefícios do Fundo estão a formação e qualificação técnica e de gestão, promoção da cadeia têxtil e de confecções, instalação de laboratórios, centros de prototipagem e estruturas de formação e qualificação, entre outras ações. O Fundo foi instituído pela Lei Estadual (nº 13.958/2009), e atualmente, a arrecadação de 0,27% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) antecipado pelas indústrias garante cerca de R$ 700 mil por ano ao setor.
Com a Câmara Setorial, o Polo de Confecções do Estado vai ser beneficiado com uma melhor estrutura do setor para que se sustente independentemente do governo estadual.
A Câmara Setorial Têxtil e de Confecções é a terceira câmara implantada no Estado e conta com uma estrutura oficial do setor, que vai se sustentar independentemente do governo, sendo uma estruturação do setor, gerando autonomia de atuação. A Câmara vai proporcionar reuniões constantes e pleitos registrados. As duas primeiras câmaras criadas foram nos setores de Turismo e na Bacia Leiteira.
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