quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Gaeco do MPPE cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão em Olinda


             O Gaeco do MPPE cumpriu na manhã desta quinta-feira (29) dois mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão no âmbito da Operação Mercúrio. Em Pernambuco, os alvos foram dois irmãos que residem na cidade de Olinda. Um deles foi preso e ficará à disposição da Justiça; o segundo não estava em casa, mas foi localizado e preso nesta manhã em Goiânia. Na residência de um dos alvos ainda foram apreendidos um notebook, um smartphone, cinco pen drives e mídias digitais.

Em todo o país, foram cumpridas 45 prisões preventivas e 48 temporárias, além de 110 mandados de busca e apreensão em dez estados (Pernambuco, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Pará, Paraná e Tocantins). A Operação Mercúrio também obteve o bloqueio judicial de R$ 40 milhões, bem como a apreensão de cerca de 200 veículos.

De acordo com as investigações conduzidas pelo Ministério Público de Minas Gerais, a organização criminosa é responsável pelas prática de roubo de cargas e de caminhões e por atividades de receptação, lavagem de dinheiro, falsificação de notas fiscais e organização criminosa.

Os pernambucanos atuavam na intermediação entre os integrantes do grupo que roubavam as cargas e os receptadores, que faziam uma espécie de "encomenda" dos produtos roubados.

“O Gaeco do MPPE ofereceu, no nosso Estado, o suporte operacional para que a investigação do Ministério Público mineiro possa prosseguir investigando essa organização criminosa. Ainda não é possível afirmar quais desdobramentos ocorrerão, mas vamos encaminhar o material que foi colhido ao Gaeco do MPMG. E o homem que foi preso preventivamente ficará à disposição da Justiça no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel)”, resumiu o promotor de Justiça Sérgio Tenório de França, integrante do Gaeco do MPPE.

A operação foi resultado de dez meses de investigação e teve como origem as operações Catira e Fideliza, deflagradas pela Polícia Federal em 2015. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça da Comarca de Uberlândia, em Minas Gerais, e remetidos aos estados para o efetivo cumprimento.


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