Em
reunião com Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, líderes
partidários concordaram em adiar as propostas de reforma política para
2022. Para valer para as próximas eleições municipais, seria preciso
aprovar um projeto na Câmara e no Senado e sancioná-lo antes de outubro. Líderes
consideraram o prazo inviável.
Maia
defendeu que seria possível aprovar o voto distrital misto nas próximas
semanas, para que valesse nas eleições municipais. Os líderes partidários,
porém, não concordaram. Maia se comprometeu a instalar uma comissão para
debater a reforma nos próximos meses.
Mesmo
sem uma reforma política para as eleições de 2020, há acordo para aprovar algum
projeto de lei que coíba o uso de notícias falsas nas eleições municipais, já
que esse tipo de regulamentação não precisa necessariamente ser sancionada
antes de outubro.
O
presidente da Câmara comunicou também aos líderes que não vai pautar propostas
avulsas nos próximos dias. Elas serão apreciadas pela comissão especial
para as eleições de 2022.
Uma
dessas propostas é um projeto de lei dos deputados Domingos Neto (PSD-CE),
Arthur Lira (PP-AL), Baleia Rossi (MDB-SP) e Lucas Vergilio (SD-GO), que
regulamenta a remuneração de dirigentes partidários com verba do fundo
partidário.
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