O
Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) suspendeu na última quinta-feira
(15) o bombeamento no Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São
Francisco. O trecho do Projeto que está em pré-operação teve suas atividades
suspensas após equipamentos de monitoramento emitirem um alerta durante a fase
final de abastecimento da barragem Cacimba Nova, no município de Custódia, no
sertão do Moxotó.
Com
a suspensão, serão necessárias novas intervenções estruturantes para garantir o
funcionamento adequado da barragem. A pasta destacou por meio de nota que a
medida é preventiva, mas não representa risco de rompimento. “O MDR tem seguido
rigorosamente os protocolos de enchimento das estruturas recomendados pela
Agência Nacional de Águas (ANA), prezando, em primeiro lugar, a segurança da
população que vive nas imediações do empreendimento. A prioridade é com a
segurança das famílias que residem na região da obra, trabalhadores do Projeto
e com a integridade das estruturas de engenharia”, disse o Ministério.
O
Ministério irá supervisionar a obra e realizar um estudo e perícia para que
sejam identificados quais os ajustes técnicos necessários à estrutura, além de
indicar ações preventivas e reparos para que a operação volte à normalidade. As
medidas só serão tomadas a partir do resultado do estudo para saber a
complexidade do problema apontado, mas segundo a Pasta, uma medida prática pode
ser descartada caso o estudo aponte apenas algum pequeno reparo.
A
barragem Cacimba Nova abastece mais de um milhão de pessoas em 46 municípios,
sendo 12 deles em Pernambuco, e 34 na Paraíba. Com a interrupção temporária no
bombeamento. Já o Eixo Leste é composto por 217 quilômetros, e composto por
seis estações de bombeamento, cinco aquedutos, doze reservatórios e um túnel.
A
nota divulgada pelo MDR diz ainda que “O reservatório de Moxotó também possui
capacidade de atender a demanda dos municípios pernambucanos beneficiados por,
no mínimo, três meses. Já o Açude Cordeiro, do qual deriva a adutora do Congo,
tem condições de abastecer a região por pelo menos quatro meses”.
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