Durante
uma hora, o prefeito de Buíque, Arquimedes Valença (MDB), fez um balanço de seu
governo durante entrevista ao programa PC10, do apresentador Paulo Cézar
Cavalcanti, no facebook, e detalhou a situação “caótica” que herdou a
prefeitura do ex-prefeito Jonas Camelo (PP), que governou o município entre
2009 e 2016. Entre as heranças negativas do ex-prefeito estão mais de R$ 1,8
milhão de obras perdidos.
Arquimedes
lembrou que pegou a cidade totalmente abandonada, com lixo espalhados pelos
quatro cantos, animais fazendo moradia nas praças, unidades de saúde fechadas,
sem remédios, médicos e a Casa de Saúde Senador Antonio Farias totalmente
degradada e servindo de depósito de lixo, como foi mostrado em fotos durante o
programa.
Sobre
os recursos que o ex-prefeito disse que tinha deixado, Arquimedes derrubou
todos os argumentos sem comprovação dados por Jonas Camelo. De forma
transparente, disse que os recursos do último FPM e da Repatriação que entraram
dia 30 de dezembro de 2016 e que o ex-prefeito não conseguiu tocar, foram
utilizados no pagamento da folha dos servidores.
Sobre
os convênios, o prefeito Arquimedes Valença disse que ao longo dos 08 anos do
governo Jonas, Buíque perdeu mais de dois milhões de reais (R$ 2.227.951,65). Recursos
de obras que foram recolhidos pela União (Governo Federal) porque o ex-prefeito
não executou os projetos.
Na
lista estão R$ 350 mil do Receptivo e Pórtico; Outro R$ 500 mil para construção
do Matadouro Público via Ministério da Agricultura deixado pelo prefeito
Arquimedes em 2008; mais de R$ 160 mil de melhorias habitacionais em Guanumbi,
Catonho e Amaro; foram perdidos ainda pelo ex-prefeito Jonas outros R$ 727 mil
que seriam para a construção de praças e calçamento no Catimbau, Guanumbi e
Carneiro. Todos os recursos foram recolhidos entre os anos de 2014 e 2015,
durante a gestão de Jonas/Miriam.
Arquimedes
Valença lembrou também que o ex-prefeito Jonas Camelo perdeu outros R$ 390 mil
que foram liberados para a construção de calçamentos em várias ruas do bairro
Frei Damião, que tanto sofre com a falta de pavimentação. “O prazo de vigência
do convênio foi até 30.10.2014, não tendo sido prorrogado e consequente foi
mais um convênio perdido”, disse.
“É
lamentável que um município nordestino, do interior de Pernambuco, carente de
recursos, possa ter perdido em apenas dois anos, entre 2014 e 2015, mais de
dois milhões de reais que deveriam ter sido utilizados em obras, gerado empregos
e melhorado a qualidade de vida das pessoas”, afirmou Arquimedes que reafirmou
a determinação de buscar resgatar todos os recursos de obras que foram
abandonadas pelo ex-prefeito.
A
entrevista terminou com o prefeito confirmando o início do processo de
licitação da reforma da Casa de Saúde Senador Antonio Farias, dos banheiros e
da coberta do Pátio da Feira, da nova quadra poliesportiva do Guanumbi que
deverá ter sua ordem de serviço assinada na próxima semana.
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