Deixou
a prisão neste sábado (8) o homem com quem a Polícia Civil do Rio de Janeiro
encontrou, em março, 117 fuzis incompletos pertencentes ao sargento reformado
da Polícia Militar Ronnie Lessa, réu pelo assassinato da vereadora Marielle
Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Embora as armas não estivessem
completas, tratou-se da maior apreensão de fuzis da história do estado.
Alexandre Motta de Souza teve a prisão preventiva revogada pela Justiça na quinta-feira (6). Segundo a Seap-RJ (Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro), ele deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste carioca, por volta do meio-dia.
Alexandre Motta de Souza teve a prisão preventiva revogada pela Justiça na quinta-feira (6). Segundo a Seap-RJ (Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro), ele deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste carioca, por volta do meio-dia.
A
decisão de revogar a prisão foi da juíza Alessandra Bilac, da 40ª Vara Criminal
do Rio, que acolheu parecer do Ministério Público favorável à soltura do amigo
de Souza. A juíza levou se baseou em informações dadas pelos policiais que
participaram da prisão dele e no depoimento dos réus.
Segundo
os policiais, Souza "demonstrou surpresa e desespero com o que havia
dentro" das caixas e disse não saber ali havia peças de fuzis. Sua versão foi
confirmada por Lessa em audiência e em videoconferência na última quinta.
Polícia
Civil do RJ encontrou 117 fuzis do tipo M-16 na casa de amigo de suspeito de
matar Marielle Polícia Civil do RJ/Divulgação Polícia Civil do RJ encontrou 117
fuzis do tipo M-16 na casa de amigo de suspeito de matar Marielle "Ele é
amigo do Lessa há anos e apenas lhe fez o favor de armazenar essa encomenda em
seu apartamento. Ele não sabia do que se tratava. E foi uma surpresa para ele
ver o que se encontrava dentro das caixas. Ele não tem nada a ver com esse
episódio lamentável envolvendo a vereadora", disse o advogado de Souza,
Leonardo da Luz, em 12 de março, data da prisão.
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