domingo, 9 de junho de 2019

Homem pego com 117 fuzis ligados a suspeito de matar Marielle é solto


         Deixou a prisão neste sábado (8) o homem com quem a Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou, em março, 117 fuzis incompletos pertencentes ao sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, réu pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Embora as armas não estivessem completas, tratou-se da maior apreensão de fuzis da história do estado.

Alexandre Motta de Souza teve a prisão preventiva revogada pela Justiça na quinta-feira (6). Segundo a Seap-RJ (Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro), ele deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste carioca, por volta do meio-dia.

A decisão de revogar a prisão foi da juíza Alessandra Bilac, da 40ª Vara Criminal do Rio, que acolheu parecer do Ministério Público favorável à soltura do amigo de Souza. A juíza levou se baseou em informações dadas pelos policiais que participaram da prisão dele e no depoimento dos réus.

Segundo os policiais, Souza "demonstrou surpresa e desespero com o que havia dentro" das caixas e disse não saber ali havia peças de fuzis. Sua versão foi confirmada por Lessa em audiência e em videoconferência na última quinta.

Polícia Civil do RJ encontrou 117 fuzis do tipo M-16 na casa de amigo de suspeito de matar Marielle Polícia Civil do RJ/Divulgação Polícia Civil do RJ encontrou 117 fuzis do tipo M-16 na casa de amigo de suspeito de matar Marielle "Ele é amigo do Lessa há anos e apenas lhe fez o favor de armazenar essa encomenda em seu apartamento. Ele não sabia do que se tratava. E foi uma surpresa para ele ver o que se encontrava dentro das caixas. Ele não tem nada a ver com esse episódio lamentável envolvendo a vereadora", disse o advogado de Souza, Leonardo da Luz, em 12 de março, data da prisão.

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